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AUTISMO (TEA) E TRANSEXUALIDADE

Aproximadamente  de 1 a 2% da população geral estima-se ser autista com base em estudos ao redor do mundo em larga escala em diferentes países. Em estudo recente publicado pela revista Nature,  essa prevalência se apresenta de três a seis vezes maior (de 3 a 12%) em indivíduos que vivenciam a transexualidade, do que na população em geral.

É crucial ressaltar que ser autista não invalida a identidade de gênero de uma pessoa. A autenticidade da identidade de gênero é uma parte integral da experiência humana, independentemente da neurodivergência. A psicoterapia especializada desempenha um papel crucial ao destacar essa validação e ao oferecer um espaço seguro para que indivíduos autistas trans explorem e afirmem sua identidade, proporcionando uma compreensão holística de quem são, considerando também suas necessidades, estando associadas ao TEA ou não.

Pessoas trans e autistas podem enfrentar desafios psicológicos únicos ao navegar por suas questões identitárias em um processo de transição de gênero. Dificuldades na comunicação social podem impactar a capacidade de buscar apoio e compreensão, assim como a rigidez cognitiva, podem influenciar a forma como percebem e respondem às referências de gênero. Isso ressalta a necessidade de uma abordagem adaptativa e sensível às especificidades de cada pessoa.

O acompanhamento psicológico especializado desempenha um papel crucial ao oferecer suporte emocional, adaptando estratégias terapêuticas para atender às necessidades individuais e promovendo um ambientes seguro para a expressão autêntica da identidade entendendo e compreendendo também necessidades derivadas do TEA. O acolhimento social e a aceitação são elementos cruciais para o bem-estar emocional dessas pessoas, influenciando diretamente sua saúde mental.

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